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segunda-feira, 23 de março de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009


A Responsabilidade Social da Igreja

“Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco” Mt 27.24
Hoje, 82% da população brasileira vive na zona urbana, tanto nas grandes cidades como nas pequenas cidades do interior. As condições de vida dos pobres, seja nas cidades grandes, seja nas pequenas, são semelhantes no que se refere à atividade econômica, alimentação etc.

Em número absoluto, a Região Metropolitana de São Paulo lidera o ranking nacional de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza: 5.967.949 de crianças, adolescentes e adultos. Desses, 815.362 estão na faixa de indigentes. Na Grande Rio de Janeiro, os menos favorecidos somam 3.132.467 de pessoas, sendo 481.027 indigentes. Já no Nordeste, a Bahia tem 1.324.365 de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza na Grande Salvador. São 257.981 moradores na faixa da indigência.

O que cristãos têm a ver com estes números, com as estatísticas alarmantes da pobreza dos centros urbanos? Por que devem os cristãos se envolver com o social?

No final das contas, existem duas atitudes que eles podem adotar com relação ao mundo. Uma é a fuga, outra é o engajamento.
“Fugir” significa voltar as costas ao mundo em rejeição, lavar as mãos das coisas do mundo, mesmo sabendo, como Pilatos , que nem assim desaparece a responsabilidade, e endurecer o coração aos agonizantes gritos de socorro.

“Engajar-se”, por outro lado, significa voltar o rosto para o mundo em compaixão, sujar as mãos, sofrer e gastar-se a serviço deste e sentir no fundo do ser o comovente e incontido amor de Deus.

Viver dentro da igreja em comunhão uns com os outros é mais conveniente do que servir em um ambiente externo apático ou mesmo hostil.

Ao invés de tentarmos fugir à nossa responsabilidade social precisamos abrir os ouvidos e escutar a voz daquele que conclama seu povo em todo tempo a sair.

Missão é a nossa resposta humana à divina comissão. É todo um estilo de vida cristão, que tanto inclui evangelismo quanto responsabilidade social, sob a convicção de que Cristo nos envia ao mundo assim como o Pai a ele o enviou.

Por que devem os cristãos se envolver com a responsabilidade social?

1º. O Senhor é Deus tanto da justiça quanto da justificação

“que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O SENHOR solta os encarcerados; o SENHOR abre os olhos aos cegos; o SENHOR levanta os abatidos; o SENHOR ama os justos; o SENHOR guarda os estrangeiros; ampara o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios”. Sl 146.79

2º. O Senhor nos envia como o Pai O enviou – Jo 20.21

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” At 10.38

Se a missão cristã é para ser modelada pela missão de Cristo, ela certamente implicará — assim como Ele o fez — penetrarmos no mundo das pessoas. Isto significa entrar no mundo dos seus pensamentos, da sua tragédia e solidão, a fim de compartilhar Cristo com eles lá onde eles estão.

Significa disposição para renunciar a conforto e à segurança de nossa própria formação cultural, a fim de nos doarmos em serviço a indivíduos de outra cultura, de cujas necessidades quem saber jamais tenhamos conhecimento ou experiência.

3º. Não se deve separar fé de amor

Ao caminharmos pelas Escrituras, podemos ver em todos os apóstolos a mesma ênfase na necessidade de obras de amor.

Tg 2.17,18 - fé sem obras é morta.

1 Jo 3.17 – aquele que tem recursos, deve repartir com quem não tem.

Tt 2.14 – somos um povo zeloso de boas

Ef 2.10 – Fomos criados para boas obras

Gl 5.6 – a única coisa que tem valor é a fé que atua pelo amor

Portanto, temos a surpreendente seqüência de fé, amor e serviço; a verdadeira fé se expressa pelo amor, o verdadeiro amor se revela através do serviço.

Fé salvadora e amor salvador caminham lado a lado; onde quer que um deles falte faltará também o outro. Nenhum deles pode subsistir sozinho.

Que faremos diante dos desafios das nossas metrópoles? Lavaremos nossas mãos como Pilatos, tentando nos isentar da responsabilidade frente a um mundo não apenas sem salvação, mas sem pão, sem roupas, sem casa, sem esperança?

Busquemos o equilíbrio bíblico em nossas igrejas – ofereçamos ao mundo perdido o Pão vivo que desceu do céu – JESUS, sem, no entanto nos esquivarmos da ordem de Jesus a multidão faminta – “dai-lhes vos mesmos de comer” (Lc 9).
Bibliografia - Stott, J. R. W. O cristão em um sociedade não cristã.

pureza sexual

Esgoto em seu coração

01.15.09 | 7 Comments

Há um esgoto aberto em nossa sociedade, um terrível esgoto esta corroendo e poluindo os corações e as mentes de jovens e idosos. Esse esgoto se chama pornografia! Suas vias fluem para o coração e a mente dos homens que se encontram em um caminho escuro e depravado, esse esgoto faz com que essas pessoas não apenas consumam esse líquido como também promovam para o mundo.

A importância do problema pode ser visto quando pegamos o significado de sua palavra. Não é um termo inventado nos dias de atuais. Ela vem da palavra grega pornéia e juntamente com mais outras três palavras (pornos, pornê e pornéuo). Porne “uma prostituta” e graphien “escrita”. Pornografia significa literalmente a “escrita de uma prostituta”, seja na escrita, desenhos, fotografias, pinturas, filmes ou televisão. E com todo o avanço global no mundo tecnológico, a pornografia tem sido rápida ligando os canais desse esgoto aos corações de muitas pessoas.

O mundo pré-cristão também foi muito pornográfico. Alguns pensam que pornografia nasceu quando a internet invadiu nossas casas. Isso não é verdade. O mundo em que Cristo veio era um mundo pornográfico. Embora não houvessem telas de lcd, rede de relacionamentos ou fotografias, a pornografia estava ali.

A bíblia deixa claro que Jesus nasceu de forma pura, longe de impureza ou imoralidade. Quando lemos Romanos 1 vemos que existe referência a todas as questões de ordem sexual, pecados, imundícia, concupiscência e perversão. Cristo nasceu em um mundo pornográfico, isso é fato, os apóstolos saíram com uma mensagem de transformação em um mundo pornográfico. Eles foram declarar que Deus era santo, imaginem isso na mente de pessoas que se acostumaram com um mundo pornográfico, certamente para aquelas pessoas que adoravam os deuses pagãos esse Deus não era santo.

Imaginem a situação, as pessoas teriam que proibir ou restringir a pornografia que realmente era incentivada na época. Considere o templo de Afrodite em Corinto ou o templo de Diana em Éfeso, aqueles templos tinham muitas prostitutas que incentivavam tudo, menos a santidade. Agora imaginem quando Paulo chega falando com os gentis sobre a mensagem de que Deus é santo, que Ele nos chamou para ser santos como Ele é santo. Isso é uma idéia completamente revolucionária.

Hoje, vivemos numa abertura democrática que torna possível viver uma livre captação de conteúdo impressionante.

Quais são os resultados dessa imundícia pornográfica em nossa cultura hoje? Os resultados dos abusos nessa área, mesmo no mundo cristão, são enormes. Um detalhe importante é que muitos deles são invisíveis. A pornografia conduz a uma terrível escravidão da alma. Conversamos com pessoas cujas vidas foram arruinadas por ter esse esgoto em suas vidas. Não apenas o adultério ou fornicação, mas também os pecados de pensamento, atos sexuais secretos, segredinhos que podem levar as pessoas a essa servidão, que muitas vezes não conseguem escapar desse problema.

Embora muitas pessoas neguem quaisquer efeitos negativos existente na pornografia, os efeitos são como um buraco negro na sua vida espiritual. Não é no momento que você esta consumindo a pornografia que você vai ser tragado por esse buraco. É no futuro e tenha certeza que você pagará com juros. Quantas pessoas perderam o fôlego de vida cristã porque foram derrotadas pelos pecados sexuais? É muito ruim quando você vê que existem paredes quebradas em seu corpo escorrendo esse esgoto. Infelizmente muitos estão assim.

Qual é a resposta para as pessoas que estão envolvidas com pornografia? Em primeiro lugar, Deus nos chamou para sermos santos, lutar contra a impureza, sexo fora do casamento, perversão, pensamentos sexuais, ou olhar para uma foto enquanto ninguém está vendo, isso trará conseqüências para seu cativeiro no pecado. A Bíblia diz que temos que fugir da imoralidade e levar cada pensamento cativo à obediência em Cristo.

Jesus disse: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará. (Lc 9.23,24)

Vencer hábitos de pecado sexual exige mais do que simplesmente exercitar o autocontrole, de outra forma não seria chamado de vício. A pessoa que luta nessa batalha deve aprender a dizer “não” as tentações quando elas surgem. Contudo, ainda existe mais.

A pessoa que caminha em vitória é aquela que aprendeu a “negar a si mesmo”. Esse deve tornar-se um estilo de vida. Na verdade, Jesus exige isso de todos que confessam ser Seus seguidores. Negar-se a si mesmo significa deixar de lado o que nós desejamos fazer em cada área da vida e escolher, em vez disso, fazer a vontade de Deus. Essa obediência é gradualmente trabalhada no homem que prontamente se submete à disciplina de Deus, permitindo-O governar e controlar sua vida.

A pornografia dentro das igrejas é real.

12% de todos os sites são pornográficos.

$97.06 bilhões é a cifra que a pornografia movimenta mundialmente.

O Brasil é vice na produção de vídeos pornôs, perdendo apenas para os EUA.

Por dia, 68 milhões de pessoas procuram por pornografia pelos sites de busca, praticamente 25% de toda procura mundial.

Por dia, 2.5 bilhões de e-mails são enviados e recebidos com conteúdo pornográfico, 8% de todos os e-mails do planeta.

De 100% da internet, 42.7% são freqüentadores de sites pornográficos e conteúdos relacionados.

Os downloads por mês de conteúdo pornográfico são 1.5 bilhões, 35% de todos os downloads da internet.

100.000 sites oferecem pornografia infantil.

10% dos adultos do mundo inteiro admitem estar viciados em pornografia na Internet.

39 minutos é o tempo que passa até ser feito um novo filme pornográfico nos Estados Unidos.

Você possui alguma pergunta? Em 2008 estaremos indo. Não queremos tirar o direito de qualquer pessoa ver pornografia. Isso não funciona e não é correto. No entanto temos algumas sugestões e respostas para as igrejas e pessoas que querem saber mais sobre a pornografia e como que ela atinge sua vida.

Fiquem ligados.


Há alguns dias eu conversava com um amigo que se diz agnóstico e ele me fez uma pergunta muito interessante: “Se eu como Cristão vier a pecar, o que acontece?”. Naquele instante eu respondi quase que automaticamente sobre a misericórdia de Deus, a eficiência do sacríficio de Cristo por mim e o seu papel como meu advogado diante de Deus.

Simples. Do jeito que eu sempre li e aprendi.

Algum tempo depois encerramos o assunto e eu como quase sempre faço, saí da mesa fazendo uma retrospectiva da discussão, repassando as perguntas e as minhas respostas. E foi aí que eu percebi a minha ilusão…

Eu me lembrei da pergunta do meu amigo e pensei “como assim, SE eu vier a pecar?!”

Bom… Vamos lá. Em primeiro lugar, o que é pecado, afinal? Segundo a Bíblia, entendemos que pecado nada mais é do que a desobediência a Deus.

É relativamente simples. Deus é perfeito, santo e justo e na Sua perfeição, santidade e justiça, definiu uma série de regras morais e de conduta, não apenas para o Seu povo, mas para toda a humanidade. Os 10 Mandamentos são o que podemos chamar de resumo ou a base dessas regras definidas por Deus.

Se algum homem quiser agradar à Deus (quiser ser aceito por Ele, ser chamado Seu filho, etc…), deve obedecer a esses mandamentos sem exceção. E a desobediência de qualquer uma dessas ordenanças é o que a Bíblia chama de pecado. Simples, certo?

Olhando pra essa lista – os 10 Mandamentos, eu rapidamente percebo que a questão não é SE eu pecar… Afinal, quem nunca mentiu, por exemplo? Quem nunca pensou mal de outra pessoa? Quem nunca cobiçou nada de alguém? Quem ama a Deus acima de todas as coisas?!

Se eu for minimamente honesto comigo mesmo, logo percebo que eu não sei o que é não pecar, pois tenho pecado desde que nasci (a desobediência é de berço) e não fosse a educação que recebi de meus pais (e família) e alguma influência social (do meio em que cresci), não haveria muita diferença entre um assassino estuprador e eu.

Mesmo que eu não mate, não roube, não minta, não cobice, não tenha ídolos (tipo carreira, dinheiro, sucesso, e uns outros tantos), respeite meus pais e siga vivendo praticamente como um monge, eu ainda não estarei livre de mim mesmo. E esse é o maior problema… o maior abismo entre eu, e Deus sou eu mesmo.

Eu passo o dia todo, todos os dias pensando em mim mesmo. E ainda por cima sou orgulhoso demais para admitir que preciso de Deus.

É lógico que Deus me ama – eu digo na minha cegueira – Eu sou uma boa pessoa (tenho minhas falhas, mas ninguém é perfeito), eu faço o bem para as pessoas à minha volta, eu dou esmolas, faço caridade, ajudo a quem precisa, eu, eu, eu…
Assim, eu crio essa ilusão de pecado. Eu tenho essa lista de pecados que não cometo, tipo matar, roubar, mentir (mentiras ‘brancas’ não contam), obedecer às leis, etc. E acho que está tudo bem entre Deus e eu.

Eu desenho uma balança bem grande e coloco todas as coisas boas que eu faço de um lado. Do outro lado, eu coloco todas as coisas que eu acho que talvez deveria fazer, mas que no fundo, convenhamos, quem é que faz de verdade, não é?

Aí eu crio esse senso de justiça completamente distorcido e infinitamente distante da verdadeira justiça de Deus e penso comigo mesmo “Bom, se esse negócio de inferno existe mesmo, eu não irei pra lá… Afinal! Olha a minha balança como está pendendo em minha vantagem! Deus sabe que eu sou uma pessoa boa…”

Lembra-se do orgulho? Não é o orgulho de um pai sobre um filho que tirou nota 10 na escola. Estou falando daquele sentimento de que somos maiores ou melhores do que outras pessoas, que temos prioridade sobre os outros, de que merecemos aquilo que temos e principalmente o que ainda não temos. Ego, conhece? A gente vive buscando a nossa própria satisfação, fazendo aquilo (seja uma coisa boa ou ruim) que nós gostamos de fazer, de acordo com a nossa vontade, pra nos agradar…

Vamos fazer um rápido exercício mental:

  • Só hoje, quantas vezes você reclamou de alguma coisa ou de alguém?
  • Só hoje, quantas vezes você pensou mal de alguém? Qualquer crítica já vale, não precisa ir muito longe…
  • Só hoje, quanto tempo você já passou pensando nas coisas que você quer (ter, comprar, fazer, etc)?
  • Só hoje, quanto tempo da sua vida (e da vida dos outros) você perdeu?
  • Só hoje, quantas coisas você deixou de fazer por preguiça?
  • E por último, quanto tempo (horas, dias, semanas) você consegue ficar sem pensar em você mesmo?

Sentiu a dificuldade?

A culpa é uma coisa interessante… A culpa corrói o nosso interior… É como a ferrugem corroendo um metal, desgastando a sua superfície, tirando toda a pintura cromada e revelando fraqueza do material.

A culpa nos mostra de que ao contrário do que muitos tentam argumentar, existe sim um “certo” e um “errado”. No fundo da sua alma todo mundo sabe disso. A benção da culpa, é ela que nos revela a santidade e a justiça de Deus. Afinal, se eu estou errado, eu estou errado de acordo com um padrão maior. E esse padrão é o padrão de Deus.

Mas eu, por mim mesmo, nunca consiguirei alcançar esse padrão! E ao concluir isso, eu vejo que a única coisa que me resta é a morte (tanto física como espiritual que é a separação de Deus). Como disse Paulo em Romanos 3:12 “Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”

Por que, afinal, Deus faria então um conjunto de regras que ninguém jamais conseguiria obedecer e ainda exigir a obediência completa dessas regras em troca da salvação?! Isso não me parece muito justo! Ninguém consegue obedecer os 10 Mandamentos. Jesus mesmo resumiu todos esses em apenas 2 mandamentos (Amar a Deus acima de todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesmo) e nem assim eu consigo obedecer e me ver livre de pecar, nem assim eu consigo agradar a Deus!

Se hoje eu fosse responder aquela pergunta do meu amigo, a minha resposta teria que ser mais ou menos assim:
“A questão não é SE eu pecar, mas sim QUANDO eu peco.”

Hoje eu sou perdoado dos meus pecados não por que consigo obedecer às leis de Deus, mas simplesmente por que Jesus obedeceu todas elas no meu lugar, e ainda pagou o preço (a morte) pelos meus pecados. Tudo isso mesmo eu sendo inimigo de Deus. Mesmo eu sendo orgulhoso demais pra aceitar a Sua existência ou a minha necessidade dEle. Ele me amou incondicionalmente com todos os meus defeitos… Sem que eu merecesse…

Isso é a graça de Deus. Isso é a prova maior do seu amor pela humanidade.

A culpa, como eu dizia, nos revela a nossa necessidade de perdão. E o perdão de Deus é dado gratuitamente à todo aquele que se arrepende de seus pecados, crê que Jesus é o Cristo, o Salvador, Filho de Deus que morreu em seu lugar, por causa dos seus pecados e entrega a sua vida, o seu coração a Deus.

Não existe culpa tão grande que não possa ser perdoada. Se a culpa é grande, o Amor e a misericórdia são maiores ainda.

Sendo assim, pela fé, você recebe o perdão de Deus e é salvo, primeiramente da morte eterna (do inferno), e em segundo lugar, salvo de você mesmo… Do seu egoísmo, do seu orgulho, do seu Eu. Então passa a obedecer a Deus, não por obrigação, mas por amor, por que Ele te amou primeiro. E passa então a amar ao seu próximo (quer ele mereça ou não). Não por que você é bom, mas por que Deus te amou primeiro incondicionalmente.

Eu ainda peco, sim… Como disse ao meu amigo, eu peco todos os dias… Eu também não passei no teste acima… Paulo, novamente em Romanos se vê nessa mesma situação quando diz “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem: o querer o bem está comigo, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero; mas o mal que não quero, esse pratico.” (Rm. 7:18,19).

Mas hoje eu tenho a consciência dos meus pecados e, arrependido, peço perdão a Deus por meio de Jesus, meu fiel advogado que pagou o preço e comprou a minha vida com o Seu sangue. Hoje eu sou capacitado por Deus a deixar de pecar, sou capacitado a pensar menos em mim e mais nos outros, sou capacitado a corrigir meus erros a cada dia. E ser cada dia mais parecido com Jesus Cristo, o único homem que nunca pecou.

Amém.

› Guilherme Menga



A moralidade darwinista

17 February 2009 7 comentários


Se os darwinistas estão certos de que a moralidade possui uma fonte natural, então a moralidade não é objetiva nem absoluta, pois, se não existe Deus e os seres humanos evoluíram do limo, não possuímos uma situação moral mais elevada do que o próprio limo, por não existir nada além de nós que possa nos instruir moralidade objetiva ou dignidade.

As implicações disso não se perderam nos darwinistas nem em seus seguidores. De fato, Adolf Hitler usou a teoria de Darwin como justificativa filosófica para o Holocausto. Em seu livro Mein Kampf, de 1924, ele escreveu:

Se a natureza não deseja que os indivíduos mais fracos se casem com os mais fortes, ela deseja muito menos que uma raça superior se mescle com uma inferior porque, nesses casos, todos os seus esforços para estabelecer um estágio de existência evolucionária superior, realizados durante centenas de milhares de anos, poderiam ter-se mostrado totalmente inúteis.

Mas tal preservação anda ao lado da inexorável lei de que é o mais forte e o melhor que deve triunfar e que eles têm o direito de perdurar. Quem deseja viver precisa lutar. Aquele que não deseja lutar neste mundo, onde a luta permanente é a lei da vida, não tem o direito de existir.

Tal como outros darwinistas, Hitler personifica a natureza, de maneira ilegítima, atribuindo-lhe vontade (i.e., “a natureza não deseja”). Mas seu ponto principal é que existem raças superiores e raças inferiores, e que os judeus, sendo uma raça inferior, não tinham o direito de existir caso não quisessem lutar. Em outras palavras, o racismo — e, em seguida, o genocídio — é o resultado lógico do darwinismo. Por outro lado, o amor e o auto-sacrifício é o resultado lógico do cristianismo. As idéias têm conseqüências.

O racismo associado à evolução foi exposto durante o famoso julgamento Scopes, de 1925. O livro de biologia do curso colegial que ocasionou o julgamento falava de cinco raças de homens e concluiu que os “caucasianos” eram “o tipo mais elevado de todos”. Obviamente isso contradiz diretamente o ensinamento bíblico (Gn 1.27; At 17.26,29; Gl 3.28). Também contradiz o que é afirmado pela declaração de independência dos Estados Unidos (”Todos os homens foram criados iguais”)*.

Em épocas mais recentes, o darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar que “a vida de um recém-nascido tem menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé”. Sim, você leu corretamente.

Quais são as conseqüências das ultrajantes idéias darwinistas de Singer? Ele acredita que os pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja além deles mesmos — o Criador da lei moral.

James Rachels, autor do livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism [Evolução dos animais: as implicações morais do darwinismo], defende a visão darwinista de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra espécie. Falando de pessoas com retardamento mental, Rachels escreve:

O que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até como comida?

Por mais abominável que isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de laboratório ou como comida, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira. Experimentos como os dos nazistas não podem ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no mundo darwinista.

Dois outros darwinistas escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma conseqüência natural da evolução. De acordo com os autores Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é “um fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária humana”, semelhante a coisas como “as manchas do leopardo e o pescoço comprido da girafa”.

Chocantes como realmente são, essas conclusões darwinistas sobre o homicídio e o estupro não deveriam causar surpresa a qualquer um que compreendesse as implicações morais do darwinismo. Por quê? Porque, de acordo com os darwinistas, todos os comportamentos são determinados geneticamente. Embora alguns darwinistas possam discordar da implicação de que o homicídio e o estupro não são errados (precisamente porque a lei moral lhes fala por meio de sua consciência), essas conclusões são o resultado inexorável de sua visão de mundo. Se existem apenas coisas materiais, então o homicídio e o estupro nada mais são do que os resultados de reações químicas no cérebro de um criminoso que afloraram por meio da seleção natural. Além disso, o homicídio e o estupro não podem estar objetivamente errados (i.e., contra a lei moral) porque não existem leis se só existem elementos químicos. As leis morais objetivas exigem um Criador transcendente dessa lei, mas a visão de mundo darwinista excluiu essa possibilidade desde o início. Desse modo, os darwinistas coerentes podem considerar o homicídio e o estupro apenas como aversões pessoais, não como coisas moralmente erradas.

Para compreender o que está por trás da explicação darwinista da moralidade, precisamos fazer uma distinção entre uma afirmação e um argumento. Uma afirmação simplesmente expressa uma conclusão; um argumento, por outro lado, expressa a conclusão e, depois, a apóia com evidências. Os darwinistas apresentam afirmações, não argumentos. Não existe evidência empírica ou forense de que a seleção natural possa ser a responsável por novas formas de vida, muito menos pela moralidade. Os darwinistas simplesmente afirmam que a moral evoluiu naturalmente porque acreditam que o homem evoluiu naturalmente. E eles acreditam que o homem evoluiu naturalmente não porque possuam evidência para tal crença, mas porque eliminaram as causas inteligentes logo no início. Desse modo, a explicação darwinista para a moralidade mostra-se simplesmente como uma outra história “é porque é”, baseada num raciocínio cíclico e em falsas pressuposições filosóficas.

* a seguir a citação completa: “As raças do homem. Atualmente existem sobre a Terra cinco raças ou variedades de homem, cada uma bem diferente da outra em instintos, costumes sociais e, até certo ponto, em estrutura. Existe o tipo etíope ou negro, originário da África; a raça malaia ou marrom, das ilhas do Pacífico; o índio americano; os mongóis ou raça amarela, incluindo os nativos da China, Japão e esquimós. Finalmente, o tipo mais elevado de todos, os caucasianos, representados pelos habitantes brancos e civilizados da Europa e Estados Unidos” (George William HUNTER. Essentials of Biology: Presented in Problems. New York, Cincinnati, Chicago: American Book, 1911, p. 320).

– Retirado do livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu” de Norman Geisler & Frank Turek, publicado no Brasil pela Editora Vida.