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sábado, 21 de fevereiro de 2009



A moralidade darwinista

17 February 2009 7 comentários


Se os darwinistas estão certos de que a moralidade possui uma fonte natural, então a moralidade não é objetiva nem absoluta, pois, se não existe Deus e os seres humanos evoluíram do limo, não possuímos uma situação moral mais elevada do que o próprio limo, por não existir nada além de nós que possa nos instruir moralidade objetiva ou dignidade.

As implicações disso não se perderam nos darwinistas nem em seus seguidores. De fato, Adolf Hitler usou a teoria de Darwin como justificativa filosófica para o Holocausto. Em seu livro Mein Kampf, de 1924, ele escreveu:

Se a natureza não deseja que os indivíduos mais fracos se casem com os mais fortes, ela deseja muito menos que uma raça superior se mescle com uma inferior porque, nesses casos, todos os seus esforços para estabelecer um estágio de existência evolucionária superior, realizados durante centenas de milhares de anos, poderiam ter-se mostrado totalmente inúteis.

Mas tal preservação anda ao lado da inexorável lei de que é o mais forte e o melhor que deve triunfar e que eles têm o direito de perdurar. Quem deseja viver precisa lutar. Aquele que não deseja lutar neste mundo, onde a luta permanente é a lei da vida, não tem o direito de existir.

Tal como outros darwinistas, Hitler personifica a natureza, de maneira ilegítima, atribuindo-lhe vontade (i.e., “a natureza não deseja”). Mas seu ponto principal é que existem raças superiores e raças inferiores, e que os judeus, sendo uma raça inferior, não tinham o direito de existir caso não quisessem lutar. Em outras palavras, o racismo — e, em seguida, o genocídio — é o resultado lógico do darwinismo. Por outro lado, o amor e o auto-sacrifício é o resultado lógico do cristianismo. As idéias têm conseqüências.

O racismo associado à evolução foi exposto durante o famoso julgamento Scopes, de 1925. O livro de biologia do curso colegial que ocasionou o julgamento falava de cinco raças de homens e concluiu que os “caucasianos” eram “o tipo mais elevado de todos”. Obviamente isso contradiz diretamente o ensinamento bíblico (Gn 1.27; At 17.26,29; Gl 3.28). Também contradiz o que é afirmado pela declaração de independência dos Estados Unidos (”Todos os homens foram criados iguais”)*.

Em épocas mais recentes, o darwinista Peter Singer, professor de Princeton, usou o darwinismo para afirmar que “a vida de um recém-nascido tem menos valor do que a vida de um porco, de um cachorro ou de um chimpanzé”. Sim, você leu corretamente.

Quais são as conseqüências das ultrajantes idéias darwinistas de Singer? Ele acredita que os pais deveriam poder matar seus filhos recém-nascidos até que tivessem 28 dias de vida! Essas crenças são perfeitamente coerentes com o darwinismo. Se todos viemos do limo, então não temos bases para dizer que os seres humanos são moralmente melhores, em qualquer medida, do que as outras espécies. A única questão é por que limitar o infanticídio a 28 dias ou, extrapolando, por que não a 28 meses ou a 28 anos? Se não existe um Criador da lei moral, então não existe nada de errado com o assassínio em qualquer idade! É claro que os darwinistas como Singer devem rejeitar essa conclusão, mas eles não têm bases objetivas para discordar a não ser que possam apelar para um padrão que esteja além deles mesmos — o Criador da lei moral.

James Rachels, autor do livro Created From Animais: The Moral Implications of Darwinism [Evolução dos animais: as implicações morais do darwinismo], defende a visão darwinista de que a espécie humana não tem valor inerente maior do que qualquer outra espécie. Falando de pessoas com retardamento mental, Rachels escreve:

O que dizer sobre eles? A conclusão natural, de acordo com a doutrina que estamos considerando [darwinismo], seria que sua situação é de simples animais. Talvez devêssemos ir adiante e concluir que eles podem ser usados da mesma forma como animais não humanos são usados — talvez como animais de laboratório, ou até como comida?

Por mais abominável que isso possa parecer — usar pessoas com problemas mentais como ratos de laboratório ou como comida, os darwinistas não podem dar nenhuma razão moral que justifique o fato de não devermos usar qualquer ser humano dessa maneira. Experimentos como os dos nazistas não podem ser condenados pelos darwinistas, porque não existe um padrão moral objetivo no mundo darwinista.

Dois outros darwinistas escreveram recentemente um livro no qual afirmam que o estupro é uma conseqüência natural da evolução. De acordo com os autores Randy Thornhill e Craig Palmer, o estupro é “um fenômeno natural e biológico que é produto da herança evolucionária humana”, semelhante a coisas como “as manchas do leopardo e o pescoço comprido da girafa”.

Chocantes como realmente são, essas conclusões darwinistas sobre o homicídio e o estupro não deveriam causar surpresa a qualquer um que compreendesse as implicações morais do darwinismo. Por quê? Porque, de acordo com os darwinistas, todos os comportamentos são determinados geneticamente. Embora alguns darwinistas possam discordar da implicação de que o homicídio e o estupro não são errados (precisamente porque a lei moral lhes fala por meio de sua consciência), essas conclusões são o resultado inexorável de sua visão de mundo. Se existem apenas coisas materiais, então o homicídio e o estupro nada mais são do que os resultados de reações químicas no cérebro de um criminoso que afloraram por meio da seleção natural. Além disso, o homicídio e o estupro não podem estar objetivamente errados (i.e., contra a lei moral) porque não existem leis se só existem elementos químicos. As leis morais objetivas exigem um Criador transcendente dessa lei, mas a visão de mundo darwinista excluiu essa possibilidade desde o início. Desse modo, os darwinistas coerentes podem considerar o homicídio e o estupro apenas como aversões pessoais, não como coisas moralmente erradas.

Para compreender o que está por trás da explicação darwinista da moralidade, precisamos fazer uma distinção entre uma afirmação e um argumento. Uma afirmação simplesmente expressa uma conclusão; um argumento, por outro lado, expressa a conclusão e, depois, a apóia com evidências. Os darwinistas apresentam afirmações, não argumentos. Não existe evidência empírica ou forense de que a seleção natural possa ser a responsável por novas formas de vida, muito menos pela moralidade. Os darwinistas simplesmente afirmam que a moral evoluiu naturalmente porque acreditam que o homem evoluiu naturalmente. E eles acreditam que o homem evoluiu naturalmente não porque possuam evidência para tal crença, mas porque eliminaram as causas inteligentes logo no início. Desse modo, a explicação darwinista para a moralidade mostra-se simplesmente como uma outra história “é porque é”, baseada num raciocínio cíclico e em falsas pressuposições filosóficas.

* a seguir a citação completa: “As raças do homem. Atualmente existem sobre a Terra cinco raças ou variedades de homem, cada uma bem diferente da outra em instintos, costumes sociais e, até certo ponto, em estrutura. Existe o tipo etíope ou negro, originário da África; a raça malaia ou marrom, das ilhas do Pacífico; o índio americano; os mongóis ou raça amarela, incluindo os nativos da China, Japão e esquimós. Finalmente, o tipo mais elevado de todos, os caucasianos, representados pelos habitantes brancos e civilizados da Europa e Estados Unidos” (George William HUNTER. Essentials of Biology: Presented in Problems. New York, Cincinnati, Chicago: American Book, 1911, p. 320).

– Retirado do livro “Não tenho fé suficiente para ser ateu” de Norman Geisler & Frank Turek, publicado no Brasil pela Editora Vida.

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